Atualmente
possuímos uma grande palheta de categoria de games. Games como FPS, RPG, ação,
terror, entre muitos outros, e em alguns deles nós temos algumas decisões cruciais
para a repercussão da história. Seja uma grande decisão como poupar a vida de
personagens ou simplesmente ser bom ou mal durante o gameplay, matando NPCs,
personagens, inimigos, etc. Estas opções geram uma consequência e essa consequência,
pode ou não, mudar o rumo da sua história.
Quando passamos por uma importante decisão
na nossa vida, quase sempre, pensamos nas consequências, e nos jogos não é
diferente. Dependendo do jogo, temos a liberdade de escolher se queremos ser o herói
ou o vilão com uma simples pergunta: qual você quer ser, herói ou vilão? E assim
sua vida segue, como herói ou vilão, fazendo sua rotina diária durante o game,
sendo malvado com o próximo ou sendo o mocinho salvando elas, assim, ganhando
suas respectivas recompensas. Um ótimo exemplo desta mecânica é o jogo Star
Wars: The old republic. Você tem a liberdade de escolher se você será um Jedi (bonzinho)
ou um Sith (malvado) e ganhando suas respectivas recompensas.
Porém em outros jogos não é tão simples assim. Suas ações
são “observadas” por algo ou alguém que te diz “Opa, esse cara está sendo
bonzinho, vamos recompensá-lo” ou “Que história é essa de fazer maldade?! Vai
ser punido imediatamente! ”. Ou seja, você tem a liberdade, mas é punido se
desviar para o lado errado da força, forçando o jogador a ser bom ou arcar com
as consequências da maldade, tirando, em partes, esta tal liberdade para criar
sua própria história e a liberdade de fazer o que lhe der na telha. Um bom
exemplo para citar é o jogo Fable, onde a cada decisão “malvada” que o jogador
toma se é punido de algum modo, seja não podendo fazer certas ações e ir em
alguns lugares ou até mesmo perdendo algo importante, como um item. Uma mecânica muito interessante para se relevar é o fato de que, conforme suas atitudes boas ou malvadas, sua aparência também muda! Se for para o lado do mal, o personagem principal vai adquirindo chifres e um semblante mais raivoso. Já quando se faz o bem, o personagem tem o semblante mais alegre e suave, ganhando uma barba longa quando cresce, mostrando que irá se tornar um sábio.
Em alguns jogos temos algumas decisões apenas interagindo
com os NPCs, podendo ser agradável com aquele personagem ou apenas o
maltratando, em alguns jogos tendo a opção de ter um relacionamento que vai além
da amizade com os personagens. Alguns podem influenciar na história, alguns
não, sendo apenas algo extra para o gameplay para se diferenciar da maioria,
que, infelizmente, não possui a possibilidade de interagir muito com quase
todos, os personagens. Um exemplo de mudar a história seria: se você se casar
tem a possibilidade de ter filhos, e tendo filhos, a possibilidade de novas
missões, como por exemplo: seus filhos foram sequestrados, vá salva-los! Soa
trágico, pois é, mas fazer o que, você é o herói e vida de herói não é fácil.
Entendeu o peso de suas decisões? Não afetam somente seu personagem, mas também
outros do universo. O exemplo perfeito de jogo é o Dragon Age Origins, onde
você se encontra na pele de um herói (você não tem opção, tem que ser o herói)
que irá salvar o mundo de uma invasão demoníaca. E durante sua viagem se
encontra com pessoas diferentes, podendo se juntar com elas para lhe ajudarem
na sua jornada em busca da salvação do mundo. Com tais personagens o jogador
possui uma grande possibilidade de diálogos, cada um tem um gosto diferente de
conversa, presentes e ações, caso você faça algo que um personagem não goste,
vai perder pontos com ele. Conquistando a amizade você libera alguns bônus,
quando se apaixona por você ganha outros bônus, tendo a opção até de levar o
personagem para cama, pois é! No caso especial da feiticeira Morrigan, se o
jogador tiver um grande level de aceitação com ela, no final do jogo ela pode
salvar sua vida (spoiler alert).
E agora, na minha opinião pessoal o melhor tipo de jogo,
temos os jogos onde você faz, literalmente o que você quiser. Sim, o que você
quiser! Mas é claro, tendo consequências. Afinal, nem nos games ficamos
impunes. Nestes jogos podemos fazer de tudo, desde matar TODOS os personagens
ou deixá-los viver suas vidas comuns, matar o rei, matar os guardas, deixar o
caos se estabelecer e não fazer absolutamente nada, causar o caos ou salva-los
dele. Algumas vezes, dependendo do jogo, recebendo recompensas para fazer o bem
ou o mal. No jogo Saints Row: The Third, por exemplo, recebemos recompensas por
vandalizar, causar o caos nas ruas, bater em civis, policiais, no exército e
por aí vai. Já no jogo The Elder Scrolls V: Skyrim, se o jogador fizer esse
tipo de ato será caçado e preso, ou até morto! Caso você roube algo na frente
dos NPCs e eles te veem fazendo isso, eles não irão deixar barato e vão te
atacar, caso percebam somente depois vão mandar mercenários buscando sua cabeça
ou até assassinos profissionais. Mas você tem a liberdade de fazer,
literalmente, o que quiser, quando quiser e onde quiser. Com punição depois,
mas pode. Ainda em Skyrim temos a opção de ajudar ou não certas pessoas,
ganhando missões extras ou itens valiosos, como por exemplo ajudas os deuses e
ganhar artefatos valiosos e poderosos. Essas missões não afetam na história,
podem mudar a ordem dos fatos, mas não o desfecho, ele será sempre o mesmo e
você acaba por ser o mocinho no final.
Concluindo, temos vários estilos de decisões no mundo dos
games, onde podemos escolher o destino do universo em questão ou destruí-lo,
como bem o jogador entender. Cabe ao jogador que estilo lhe agrada mais: com
escolhas relevantes, irrelevantes ou opcionais. Todas têm suas qualidades e
defeitos, a escolha é de quem irá jogar, o gameplay é montado por nós,
jogadores.
Gostaram?
Sugestões e críticas construtivas são sempre bem-vindas! Até mais, pessoal! :D
#Thiago
Serodio “BeHate”
Aooo
ResponderExcluirAooo
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